Ter Gutenberg escolhido a Bíblia como primeiro livro a ser divulgado amplamente foi um gesto revolucionário; foi colocar o sagrado em mãos profanas. Mas vai ser no século XVIII, com o Iluminismo, aprofundando algumas questões colocadas pelo Renascimento, que a leitura avança ainda mais, pois passou a traduzir para as línguas ocidentais muitas das obras clássicas até então acessíveis apenas em grego e latim, decorrendo daí uma maior popularização da tradição cultural do Ocidente e do Oriente.
(Affonso Romano de Sant´Anna. Ler o mundo. S.Paulo: Global, 2011. p. 144)
A valorização da mitologia clássica, em suas fontes em grego e latim, repercutiu também entre os