Texto 1:
“O abastecimento dependia dos navios da Companhia das Índias, a carestia também era corriqueira, o que levou Maurício de Nassau (1604-1679) a adotar medidas enérgicas para obrigar os senhores de engenho a plantar farinha e hortaliças, tendo sido tais medidas consideradas, inclusive as primeiras a combater os efeitos da monocultura, pois Pernambuco era tradicionalmente a capitania onde os produtos custavam mais caro, em conseqüência do domínio total da lavoura de cana-deaçúcar. Assim, com breves hiatos, a cozinha e a mesa pernambucana padeceram dos mesmos males que as de seus companheiros do resto da colônia”.
SOUZA, Laura de Mello e (org.). História da Vida Privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. Das Letras, 1997.
Texto 2:
“ONU diz que biocombustíveis são crime contra humanidade.
A produção em massa de biocombustíveis é crime contra a humanidade por seu impacto nos preços dos alimentos. A declaração foi feita ontem pelo relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, o suíço Jean Ziegler.
[...] Ele também acusou a União Européia de dumping agrícola na África. ‘A UE financia exportações de superávits agrícolas europeus à África, onde são oferecidos pela metade ou a um terço de seu preço de produção, o que arruína a agricultura africana’, acrescentou”.
DIÁRIO POPULAR, 15/04/2008.
Nos textos, apesar de contextos históricos diferentes, há uma preocupação relacionada à (ao)