Texto 2
Reflexão n. 1
Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
É a circulação e o movimento infinito.
Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.
Fonte: MENDES, Murilo. Antologia Poética. São Paulo: Cosac Naify, 2014, p.64.
Sobre o poema de Murilo Mendes (que dialoga com uma frase do filósofo grego Heráclito: “Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio”), há um contraste entre palavras que manifestam negação/ausência e versos que expressam afirmação/presença. Em relação a tal contraste, é CORRETO afirmar: