Texto I:


(Disponível em: https://www.culturagenial.com/fotos-sebastiao-salgado/ Acesso em 22 de julho de 2021)
Texto II:
Esse é dos poucos registros com apenas um personagem da série de fotografias dos trabalhadores das minas. O homem, numa posição de esforço, carrega um saco de terra nas costas distribuindo o peso com a ajuda da cabeça.
Em primeiro plano vemos uma mão, de outro colega, um ângulo que estimula o espectador a pensar em múltiplas possíveis leituras: iria o colega ajudá-lo? Seria um sinal de que o colega já havia passado por essa situação e, por isso, logo o pesadelo teria fim?
A exposição Gold − Mina de Ouro Serra Pelada foi inaugurada em São Paulo com curadoria da esposa do fotógrafo - Lélia Wanick Salgado. Foram expostas 56 fotografias (31 inéditas, as outras já haviam sido divulgadas em uma publicação da Taschen).
A mostra também passou por outros destinos, como Estocolmo, Londres, Fuenlabrada e Tallin. A série, que virou livro, traz a interessante provocação do fotógrafo que traduz o que o motivou a realizar o trabalho:
"O que tem esse metal amarelo e opaco que leva os homens a abandonar os seus lugares, vender os seus pertences e cruzar um continente para arriscar a sua vida, os seus ossos e a sua sanidade por um sonho?" Sebastião Salgado
(Disponível em: https://www.culturagenial.com/fotos-sebastiao-salgado/ Acesso em 22 de julho de 2021)
Na leitura dos dois textos, há um teor crítico à condição sub-humana enfrentada pelos trabalhadores em minas. Percebe-se, com isso, o papel da arte em