Texto I
“O tempo seria aquela força externa e destrutiva que agiria sobre os espaços e a natureza, desgastando-os, dilapidando-os, trazendo ruína e destruição. Ainda temos dificuldade em pensar a temporalidade como sendo interna à própria natureza, como sendo imanente à própria constituição e funcionamento dos recortes espaciais e de seus significados”.
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz. Nos destinos de fronteira: história, espaços e identidade regional. Recife: Edições Bagaço, 2008, pp. 33-34.
Texto II
“A lógica da velocidade e do instantâneo que rege as tecnologias informáticas e as telecomunicações, com sua vocação devoradora de tempos e espaços, sugere profundas implicações na experiência cotidiana, na construção das subjetividades e nos relacionamentos sociais e afetivos”
SIBÍLIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008, pp. 58.
Considerando o “tempo” como um tema comum aos dois textos, pode-se inferir que eles convergem no sentido da: