Texto I

É possível dizer que os azulejos pavimentam, ladrilham e preenchem a obra de Adriana Varejão. Pavimento no percurso; pavimento que dá liga a esses tecidos de histórias que vão se desnovelando a cada nova fase, a cada desafio. Adriana, tal qual um bricoleur, coleta fragmentos de histórias e os traduz em outros. Como os antigos relojoeiros, a artista parte do que encontra e por aí desenvolve seu projeto. (...) Adriana parte do que tem: espalha, remonta e cria, tendo por base narrativas que, pacientemente, coleta, relê, refaz. Sabemos que todo tradutor é um traidor, e Adriana age à moda das caixinhas chinesas. Abre uma caixa dentro de outra, e faz de sua obra um mar de histórias.
Texto II

Percebe-se aspectos do Texto I no Texto II a partir