Texto XII
Os engenhos não eram apenas fábricas incríveis, mas verdadeiros infernos, com caldeiras que parecem lagos ferventes, trabalhos noturnos e gritos desesperados de escravos. Numa melhor posição social, trabalhadores livres desempenhavam funções especializadas. [...] O Brasil preparava-se para ser, segundo a visão de um cronista no período colonial, o inferno dos negros, o purgatório dos brancos e o paraíso dos mulatos.
(VICENTINO, Claudio. História Integrada: o mundo da Idade Moderna:6 série. São Paulo: Scipione,1995,p.4 do Miniatlas histórico)
A visão do cronista do período colonial sobre a escravidão negra nos engenhos, localizados em terras brasileiras, se apoiava em princípios teológicos que viam: