Theodor Adorno e Max Horkheimer, pensadores da chamada Escola de Frankfurt na Alemanha de meados do século XX, procuraram demonstrar como a produção das artes e da cultura nos meios de comunicação como rádio, cinema e televisão se tornaram instrumentos de mistificação das massas a favor da manutenção do capitalismo. E para isto, as produções culturais passam pelo crivo da padronização para o consumo das multidões e perdem a capacidade de proporcionar reflexão nas pessoas. E, não à toa, tudo que surge como “inovação” e sucesso de consumo serve para que outros produtos artístico-culturais imitem e, assim, se estabelece a repetitividade e o padrão. É a indústria cultural.
Partindo da visão crítica de Adorno e Horkheimer, é correto dizer que