Todo Mundo e Ninguém
Todo Mundo: Eu me chamo Todo Mundo
e meu tempo todo inteiro
sempre é buscar dinheiro,
e sempre nisso me baseio.
Ninguém: E eu me chamo Ninguém,
e busco a consciência.
Gil Vicente, Todo Mundo e Ninguém
Gil Vicente, considerado o pai do teatro português, escreveu mais de quarenta peças, entre autos (peças de caráter predominantemente religioso) e farsas (peças cômicas curtas). Com o texto Todo Mundo e Ninguém, Gil Vicente demonstra que