Traçar o retrato do mercador medieval pode nos levar a questionar se ele encarnou um tipo singular na sociedade medieval, da mesma forma que o cavaleiro, o monge ou o camponês, aos quais os discursos contemporâneos destinavam um estatuto e uma função próprios no seio de uma trilogia que, a priori, não dava lugar à mercadoria.
(Pierre Monnet. “Mercadores”. In: Jacques Le Goff e Jean-Claude Schmitt (orgs.). Dicionário analítico do Ocidente medieval, vol. 2, 2017.)
O excerto refere-se a uma sociedade medieval