“Três razões fazem ver que este governo é o melhor. A primeira é que é o mais natural e se perpetua por si próprio. A segunda razão é que este governo é o que interessa mais na
conservação do Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que trabalha para o seu Estado, trabalha para os seus filhos, e o amor que tem pelo seu reino, confunde com o que
tem pela sua família, torna-se-lhe natural. A terceira razão tira-se da dignidade das casas reais. A inveja, que se tem, naturalmente, daqueles que estão acima de nós, torna-se aqui em amor e respeito: os próprios grandes obedecem sem repugnância a uma família que sempre viram como superior e à qual se não conhece outra que a possa igualar. O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus.” (BOSSUET, J. Política tirada da Sagrada Escritura. In.: FREITAS, G. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, s/d. p. 201).
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