O acordo de Paris, tem como principal objetivo a redução de CFC (Clorofluorcarboneto) na atmosfera, gás responsável pelo buraco da camada de ozônio e do aumento das temperaturas no planeta. O lobby da indústria da refrigeração pressionou o governo estadunidense a se retirar do acordo.

O acordo, assinado em dezembro de 2015 durante a cúpula da ONU sobre mudanças climáticas, COP 21, prevê que os países devem trabalhar para que o aquecimento fique muito abaixo de 2°C, buscando limitá-lo a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.

A COP 21, em Paris, ratificou o protocolo de Kyoto estabelecido na COP 3, no Japão. Os Estados Unidos foram os principais defensores do protocolo de Kyoto e foi o primeiro país a assinar o tratado, que previa redução de 5,2% de emissões em relação aos níveis de emissão registrados em 1990 por países industrializados.

A preocupação com o aquecimento global vem sendo debatido pelas principais potências mundiais desde o início do século XX, quando os níveis de poluição chegaram ao extremo. De 1920, quando houve a primeira conferência sobre mudanças climáticas da ONU, até os dias de hoje, os níveis de poluição tem diminuído, graças aos esforços na redução de poluentes de países como França, Rússia e Alemanha. 

Os Estados Unidos, maior emissor de poluentes industriais, se retirou do acordo de Paris pelo fato de já desenvolver uma política ambiental própria, através de trocas de créditos de carbonos com países em desenvolvimento e projetos de reflorestamentos de florestas tropicais na América do Sul a e no continente africano.