Xilogravura resgata lembrança das festas juninas e muda a vida de artista
É época de festa junina e o artista popular Manoel Rufino é só saudade. Há 24 anos ele saía de Pernambuco para tentar a vida em São Paulo. Jovem, fez carreira na indústria, onde chega a trabalhar 12 horas por dia até hoje. Sim, 12 horas, mas a escala de trabalho lhe permite começar os fins de semana na sexta-feira. Ainda bem, porque é aí que ele dá vazão à sua arte.
Desde menino Manoel pinta telas. Fazia quadros enormes -- até que chegou a pandemia, em 2020 e ele precisou se mudar da casa grande onde morava. "Aí precisei diminuir as telas", conta. Nessa época também, o mercado da arte sofreu. Não era prioridade de ninguém.
Foi quando bateu a saudade da terra, e ele experimentou seguir pelo caminho da xilogravura, por questão de espaço mesmo, já que elas são menores.
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A xilo é a cultura do meu Nordeste. É o dia a dia das pessoas, as festas regionais, paisagens, bichos, a tristeza dos retirantes da seca, o pau de arara, o carcará. A festa junina é muito importante para nós", diz ele, que elege a de Caruaru como sua preferida.
(Disponível em < https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2022/06/14/xilogravura-resgata-lembranca-das-festas-juninas-e-muda-a-vida-de-artista.htm> Acesso em 14 jun. 2022)
A obra do artista descrito no texto faz uso de uma técnica de gravura caracterizada por