Questão
Universidade José do Rosário Vellano – UNIFENAS
2018
Fase Única
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Sobre a abertura e fechamento dos estômatos são feitas as afirmações a seguir

(  ) A variação de turgescência é um fenômeno de regulação osmótica controlado pelo transporte ativo de íons potássio (K+). Quando esses íons são bombeados das células anexas (companheiras) para as células-guarda, a concentração dessas células aumenta, permitindo a entrada de água e a abertura estomática. Quando, porém, os íons são transportados de volta para as células anexas, a tendência é ocorrer a perda de água e o fechamento estomático.

(  ) As plantas que realizam o metabolismo ácido das crassuláceas (MAC) abrem seus estômatos durante a noite e os fecham durante o dia. Assim, a penetração do CO₂ no vegetal ocorre durante o período noturno. Nessa ocasião, todo o CO₂ é metabolizado e transformado em malatos (sais do ácido málico), que serão acumulados no interior dos vacúolos das células foliares. A transformação do CO₂ em malatos é o que reduz a taxa de CO₂ nos espaços intercelulares, levando à abertura estomática. Na presença de luz, as plantas MAC fecham os seus estômatos, quando os malatos são transformados em CO₂, ocorrendo um aumento na concentração desse gás no interior dos espaços intercelulares. O CO₂ será agora utilizado na fotossíntese dessas plantas.

(  ) Em plantas de áreas úmidas, durante o dia, a concentração de CO₂ cai em razão da atividade fotossintética, promovendo a abertura dos ostíolos. As células estomáticas também realizam a fotossíntese consumindo CO₂ e, em consequência, o meio torna-se levemente alcalino (básico). Em meio alcalino, a enzima fosforilase atua sobre o amido existente nas células-guarda, transformando-o em glicose. A transformação do amido (substância insolúvel) em glicose (substância solúvel) aumenta a pressão osmótica. Consequentemente, as células estomáticas ganham água das células vizinhas e os ostíolos se abrem.

(  ) Um estômato é formado pelas células-guarda e pelo ostíolo, uma pequena abertura. É essa abertura que liga o meio externo ao interior dos tecidos da planta, um espaço intercelular chamado de câmara subestomática. Por meio do controle da abertura e fechamento dos ostíolos, a planta é capaz de controlar a entrada de gases e evitar a perda exagerada de água. A entrada do CO₂ pelo ostíolo permite a síntese de glicose e a fotólise de Hill durante o ciclo de Calvin-Benson.

Indique V (verdadeiro) e F (falso) na sequência de cima para baixo:
A
V-V-V-V.
B
F-F-F-F.
C
F-F-F-V.
D
V-V-V-F.
E
F-F-V-V.