E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
[...]
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
(Trecho do poema José – Carlos Drummond de Andrade. Disponível em <https://www.pensador.com/poemas_mais_lindos_da_literatura_brasileira/> Acesso em 20 nov. 2020)
Nas estrofes apresentadas do poema José, de Carlos Drummond de Andrade, há o predomínio da repetição das mesmas palavras no início dos versos. A figura de linguagem que representa essa repetição é: