A tentativa de imposição do socialismo na França, durante a época do Terror, liderada por Robespierre, determinou a união da Inglaterra com outros países absolutistas europeus, visando ao reestabelecimento do Antigo Regime.

A ameaça de uma revolução comunista na Alemanha contribuiu para a imposição do Tratado de Versalhes e para a ascensão de Adolf Hitler ao poder, apoiado pela burguesia alemã e pelos governos da Inglaterra e da França, objetivando conter a expansão das ideias socialistas.

As concepções dos socialistas utópicos estiveram presentes na atuação do Partido Bolchevique, quando, defensor de uma aliança com a burguesia, Vladimir Lênin estabeleceu a NEP (Nova Política Econômica), mesclando estruturas socialistas e capitalistas.

A ascensão de Josef Stálin ao poder contribuiu para a criação de um sistema burocratizado e para a estatização da economia, estabelecendo-se, na União Soviética, um sistema no qual a cúpula militar e a do Partido Comunista usufruíam de privilégios, o que caracterizou o socialismo real.

A Perestroika e a Glasnost, ao buscarem democratizar a União Soviética e reestabelecer o capitalismo, provocaram forte oposição dos Estados Unidos, temerosos de a Rússia se tornar uma forte competidora no mercado asiático, o que levou o governo norte-americano a apoiar o golpe que derrubou o presidente soviético Mikhail Gorbachev.