“A análise [da relação entre trabalhadores e Vargas] revela que os assalariados avaliavam Vargas de acordo com suas próprias experiências e não costumavam aceitar prontamente seu programa durante o período de 1930 a 1945. Eles usavam os próprios discursos trabalhistas de Vargas [...] Essa intercomunicação entre eles revela os meios empregados pelos trabalhadores no sentido de se tornarem componentes da retórica do regime [...] em seu próprio benefício”.
(WOLFE, J. “Pai dos pobres” ou “Mãe dos ricos”?: Getúlio Vargas, industriários e construções de classe, sexo e populismo em São Paulo, 1930-1954. In: Rev. Bras. de Hist. São Paulo: Associação Nacional dos Professores Universitários de História/ Marco Zero, V 14, n. 27, pp. 27-59, 1994. Dossiê: Brasil 1954-1964). Adaptado.
Com base em pesquisa em fontes históricas, o trecho acima descreve as relações entre o presidente Getúlio Vargas e os trabalhadores no período 1930-1945. De acordo com o texto: