'Racismo é extremamente violento e está no nosso dia a dia', diz doutor em educação
Após morte de menino de 5 anos ao cair de prédio no Recife e de outros casos nacionais, procuradora federal e doutor em educação debatem formas de combater o preconceito racial.
Diante da repercussão sobre a morte de Miguel Santana da Silva, após cair do 9º andar de um prédio de luxo no Recife, e do debate em torno do racismo no Brasil e no mundo, professores e militantes negros afirmam que o problema é estrutural. Entretanto, dizem que pode ser combatido através de diálogos, questionamentos e fortalecimento da autoestima de pessoas negras em relação à cor da pele.
“A gente tem que entender que o racismo é um sistema de opressão. Isso significa que eu tenho uma estrutura criada para que haja privilégios para um grupo e para que haja subalternização e desvantagens para outro grupo. Não é algo individual, moral. Não tenho medo nenhum de dizer que, no Brasil, nós somos racistas em maior ou menor grau”, declarou a procuradora federal Chiara Ramos, militante contra o racismo.
(Disponível em <https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/06/05/racismo-eextremamente-violento-e-esta-no-nosso-dia-a-dia-diz-doutor-em-educacao.ghtml> Acesso em 28 set. 2020)
Na reportagem, a tipologia textual empregada é: