“Uma antiga crença foi cultivada pela população das Minas Gerais e, sobretudo, pelos mineradores da região durante os séculos XVIII e XIX. Acreditava-se que todo minerador deveria ter uma negra Mina como concubina para que tivesse sucesso em suas atividades de extração mineral. Já em 1726, o governador da Capitania do Rio de Janeiro, Luís Vaía Monteiro, observava: ‘e pella mesma cauza não há mineyro que poça viver sem hua Negra Mina, dizendo que só com ellas tem fortuna’. (...)”
(PAIVA, Eduardo França. Bateias, carumbés, tabuleiros: mineração africana e mestiçagem no Novo Mundo. http:// www.fafich.ufmg.br/pae/apoio/bateiascamburestabuleirosmineracaoafricanaemesticagemnonovomundo.pdf.
Considerando as diversas relações e processos de trabalho na mineração e o texto acima referido, é correto assinalar que