Questão
Universidade Federal de Uberlândia - UFU
2014
1ª Fase
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Ao anunciar o lançamento do filme Cidadão Boilesen, o sítio do jornal Estado de São Paulo, descreve a vida do personagem que dá nome à película da seguinte forma: 

Dinamarquês naturalizado brasileiro, ele virou empresário no País. 

Anticomunista ferrenho ligou-se a grupos militares e paramilitares. Outros empresários e banqueiros - nomeados no filme - também fizeram isso, mas Boilesen se destacava por uma particularidade fartamente debatida no filme. Sádico, ele tinha um prazer especial em seguir as sessões de tortura, chegando a fornecer carros da empresa Ultragaz, do grupo Ulbra, que presidia, para operações de repressão. Em 1971, foi vítima de uma emboscada e morto por guerrilheiros. 

Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,estreia-cidadao-boilesen-documentario-premiado-em festivais,472737,0.htm>. Acesso em: 19 mar. 2014. 

Com base na exposição do perfil do personagem e em conhecimentos acerca do período compreendido entre os anos de 1964 e 1984, assinale a alternativa correta.  
A
É um erro reduzir a Ditadura a um regime militar, uma vez que a participação da sociedade civil foi essencial na operação e sustentação do governo autoritário.  
B
A associação entre empresários e a Ditadura ocorreu em alguns poucos setores, não alcançando empresas de comunicação, jornais e redes de televisão, justificando, assim, a ação crítica das mídias durante o período.
C
A prática da tortura, reconhecida pela ONU como crime contra a humanidade, foi recebida com silêncio pela Igreja Católica que, desde antes do Golpe, marchava (a família) com Deus pela liberdade.  
D
Muito embora Boilesen fosse dinamarquês, não se pode afirmar que o regime ditatorial no Brasil contou com apoio ou articulação internacional, pois o governo brasileiro não se identificava com outros regimes autoritários, como os da América Latina.