A ausência de vírgulas no poema “Outra”, em desacordo à norma culta, torna-o irreverente e anárquico e com as mesmas intenções poéticas quanto aqueles da primeira fase do Modernismo.

Os vocábulos “mesmo” e “mesmas”, nos versos de Helena, “mesmo as pedras/ mais pedras /menos que mesmas” (v. 10-12), expressam sentido de inclusão, indistintamente, assim como “mais” é antônimo de “menos”.

Em Helena, os versos “outra somos eu / a cada onda/ noutros meus pés” (v. 16-18), há, no verso 16, uma concordância ideológica, com intenção poética.

Em Cecília, “Quero apenas parecer bela,/ pois, seja qual for, estou morta”, (v. 3-4) a aplicação das três vírgulas dá-se, obrigatoriamente, para separar, respectivamente, uma oração e um aposto.

Nos versos 15 e 16 do poema de Cecília, “Que me levem pele e caveira /ao nada, não me importa quando”, o conector “que” introduz uma oração substantiva.