O apogeu de uma concepção tipicamente “medieval” costuma ser associado à força do tomismo no século XIII. A obra de São Tomás de Aquino realizou a bem-sucedida fusão entre o pensamento teológico da Igreja, baseado em Santo Agostinho e na tradição evangélica, e a filosofia grega, introduzindo elementos racionalistas numa concepção profundamente intuitiva e mística.
WEHLING, Arno & WEHLING, Maria José C. M. Formação do Brasil Colonial. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p.30.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica foi a instituição mais organizada, rica e poderosa da Europa. Entre os séculos V e XV, diferentes filosofias confundiram-se com a própria teologia, e dois pensadores da Igreja foram fundamentais para o estabelecimento dos objetivos da instituição em dois momentos distintos: a consolidação do cristianismo como religião oficial do Império Romano e a defesa do catolicismo no período de nascimento do protestantismo. Foram eles, respectivamente, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Sobre o pensamento desses dois religiosos, pode-se afirmar que