Em aproximadamente dois terços das pessoas que sofrem ataque cardíaco, o coração entra em um estado chamado de fibrilação ventricular. Nesse estado, o coração treme, apresentando espasmos caóticos, e não bombeia o sangue. Para desfibrilar o coração, uma corrente significativa é passada por ele, causando sua parada. Em seguida, as células marca-passo estabelecem novamente o batimento cardíaco regular. Um desfibrilador externo aplica uma grande tensão que cruza o peito do paciente.
Tipler e Mosca
O funcionamento de um desfibrilador se baseia no processo de carga e descarga de um capacitor. Digamos que um desfibrilador de capacitância C foi carregado e submetido a uma DDP U, adquirindo uma carga Q. Assim, a energia E armazenada no desfibrilador pode ser representada pela seguinte relação:
