Uma árvore com copa de 20 metros de diâmetro pode bombear mais de 1.100 litros de água para a atmosfera por dia em sua transpiração. Cada árvore gasta, em média, 500 calorias por grama de água que transpira.
A transpiração de uma pastagem corresponde a menos da metade da realizada por uma floresta. Com menos vapor d’água, os rios voadores (correntes de nuvens que atravessam uma região) mínguam e, junto com eles, as chuvas. Resultado: prejuízo para a agricultura, para a produção de eletricidade e o fornecimento de água para os centros urbanos.
(Adaptado: Revista Galileu, n. 248, 2012. p. 29)
O Projeto Rios Voadores busca identificar a origem do vapor de água transportado pelas massas de ar vindos da Amazônia e quantificar o papel da evapotranspiração da floresta amazônica nas chuvas que caem nas regiões mais ao sul. Em uma das expedições, o percurso de um rio voador foi acompanhado desde Belém até a cidade de São Paulo: 3.200 m³ de água eram transportados por segundo da Amazônia até a capital paulista revelando que