Um ataque terrorista, no qual foram utilizadas metralhadoras e granadas, deixou cerca de 30 mortos, em um hotel de luxo em Bamako, a capital do Estado centro africano do Mali.
Há um componente internacional importante no caso do Mali, que é a tentativa das Nações Unidas de estabelecer algum tipo de trégua ou cessar-fogo entre rebeldes islamistas e o governo central. É o local onde morreu o maior número de capacetes azuis, que são as tropas de paz da ONU, nos últimos tempos: 40.
Parece evidente que ninguém tem condições de colocar um mínimo de ordem e estabilidade não só no Mali, mas entre os vizinhos ali também.
O que esse mapa do terrorismo da África mostra é a metástase de um câncer: a ideologia extremista que ganhou o nome de islamismo, o uso político da religião muçulmana e que achou terreno fértil na África. É uma equação simples: população muçulmana na miséria + vazio de poder = Jihad (“guerra santa”).
O que todos esses grupos armados têm em comum é essa ideologia que culpa os ocidentais e as elites locais aliadas a eles pela pobreza e pelo atraso. (ATAQUE terrorista..., 2015).
Tomando-se como referência o texto e os conhecimentos sobre as questões contemporâneas, é correto afirmar que a