A autora da Declaração dos direitos da mulher e da cidadã é Olympe de Gouges. Em 1793 ela foi guilhotinada em Paris. E a condenação deveu-se ao fato de ela ter-se oposto aos conhecidos revolucionários Robespierre e Marat, que a consideraram mulher “desnaturada” e “perigosa demais”. Ao ser conduzida à morte, Olympe de Gouges teria afirmado: “A mulher tem o direito de subir à guilhotina; ela deve ter igualmente o direito de subir à tribuna”.
(Selvino José Assmann. “Apresentação: Declaração dos direitos da mulher e da cidadã”. Interthesis, V. 4, no 1, 2007. Adaptado.)
Art. I
A mulher nasce livre e tem os mesmos direitos do homem. As distinções sociais só podem ser baseadas no interesse comum.
(Olympe de Gouges. “Declaração dos direitos da mulher e da cidadã”, 1791. Interhesis, vol. 4, no 1, 2007. Adaptado.)
Com base nos excertos e em conhecimentos sobre a Revolução Francesa, o manifesto de Olympe de Gouges consiste em