A autoridade não é necessária à organização social; ao contrário, acreditamos que ela é sua parasita, que impede sua evolução e utiliza seu poder em proveito próprio de uma certa classe que explora e oprime os outros. Enquanto houver harmonia de interesses em uma coletividade, enquanto ninguém quiser ou puder explorar os outros, não haverá marcas de autoridade. Mas quando surgirem lutas internas e a coletividade se dividir em vencedores e vencidos, então a autoridade aparecerá. A autoridade que, naturalmente, estará a serviço dos interesses dos mais fortes e servirá para confirmar, perpetuar e reforçar sua vitória.
MALATESTA, Enrico. Textos escolhidos. Porto Alegre: L&M, 1994. (Adaptado).
De acordo com o texto, observa-se a defesa de uma postura: