A banca de jornal e revistas é um elemento tradicional na paisagem das cidades brasileiras. No jargão da arquitetura, ela é classificada como parte do mobiliário urbano, ao lado de pontos de ônibus, bancos de jardim, telefones públicos, e sinalização urbana. Entretanto, mais do que um objeto inerte, sua história, ligada ao surgimento da imprensa e à era que com ela se inaugurou, representa um testemunho dinâmico de nossa sociedade e de seus costumes. Atualmente, numa era dominada pelas mídias digitais mais do que pelas impressas, a sobrevivência da banca de jornal como elemento urbano está sendo posta em questão. Além da polêmica sobre o desvirtuamento de sua função, para loja ou balcão de serviços, questiona-se sua primazia no espaço público da calçada, em detrimento de outras formas de comércio informal, ou mesmo em nome de sua desobstrução.
Desenhe, à mão livre, uma banca de jornal. Faça uso da graduação tonal do grafite, explorando as possibilidades de luz, sombra e textura da banca e dos objetos nela contidos.
Técnica: grafite.