A cachaça foi a revelação gostosa e catastrófica para os negros africanos e amerabas brasileiros. Dissolvente dinástico, dispersador étnico, perturbador cultural. Graças ao álcool o mercado africano exportador da escravaria prolongou-se, resistindo às repressões, superando os obstáculos. A circulação interna do escravo negro na África veio às portas do séc. XX. Era a irresistível moeda por todo o continente.
CASCUDO, Luís Câmara. Prelúdio da cachaça. São Paulo: Global, 2014, p. 45.
Considerando os impactos gerados pela formação dos espaços coloniais, esse produto exemplifica