No capítulo XXV de O Príncipe, reafirmando o seu propósito de conceber a política como uma atividade humana secular, livre de influências metafísicas, Nicolau Maquiavel contrapõe a fortuna à virtù na definição do sucesso da ação política: “Todavia, para que nosso livre-arbítrio não seja extinto, julgo ser verdadeiro que a fortuna seja árbitra da metade das nossas ações, mas que ela ainda nos deixa governar a outra metade, ou quase”.
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Hedra, 2011, p. 237).
Assim, fortuna e virtù contribuiriam em igual medida na determinação do sucesso da ação política. Considerando-se o contexto da citação apresentada acima, qual seria a definição para o conceito maquiaveliano de fortuna? Assinale a alternativa CORRETA.