desde o fim da 2ª Guerra mundial, um novo padrão internacional de poder vem sendo gestado, configurando-se, por exemplo, pelo papel cada vez mais significativo das grandes corporações empresariais transnacionais.

as entidades supranacionais (FMI, ONU, Bird, BID) têm papel cada vez menor na definição das relações de poder mundial, não interferindo nas decisões dos Estados-nação, que, por sua vez, estão cada vez mais preocupados com fronteiras rígidas, que caracterizam essa fase do capitalismo.

o papel, sobretudo econômico, do Estado-nação está sendo redirecionado, pois a consolidação da chamada “globalização neoliberal” tem assumido importância decisiva na definição das políticas das empresas transnacionais, assim como no estabelecimento de fronteiras rígidas e no reforço da influência dos interesses locais.

nesta fase de globalização neoliberal, o Estado ganha papel decisivo, cerceando a atuação das chamadas “forças do mercado” no comando da economia e assegurando consonância entre crescimento econômico e expansão de emprego.

o Estado tem assumido papel decisivo na definição dos níveis tecnológicos presentes no processo produtivo, na mobilidade do capital, das empresas e da produção, interferindo no sentido de retardar esse processo, assegurar condições plenas de emprego e frear a flexibilização da legislação trabalhista.