O coco é um folguedo dançado na região praiana do Norte e do Nordeste, sobretudo em Alagoas. Sua origem é bastante discutida: há quem afirme que aqui tenha chegado na bagagem dos escravos africanos e há quem defenda a teoria de que ele seja o produto do encontro da raça negra com o nativo local. Conta-se a história de que os negros, para aliviar as dores do trabalho de quebrar os cocos secos com os pés e embalados pelo barulho que faziam, cantavam e dançavam. A dança do coco continua sendo a expressão de desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro. A exemplo de outras danças tipicamente brasileiras, o coco apresenta grandes variedades de formas. Muitas delas caíram em desuso, por causa das influências culturais urbanas e da repressão das autoridades (há um grau de erotismo embutido nas danças), mas elas ainda são praticadas nas festas juninas.
Internet: <www.espacoeducar.net> (com adaptações).
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Entre as crises que abalaram o regime monárquico e que foram determinantes para a instauração da República, o tema da abolição do trabalho escravo teve diminuta relevância, superada em larga dimensão pela questão militar.