“As colônias de exploração, é claro, seriam as ibéricas. Como apreende-se na definição, as áreas colonizadas por Portugal e Espanha existiriam apenas para enriquecer as metrópoles. Nesse tipo de colônia, as pessoas sairiam da Europa apenas para enriquecer e retornar ao país de origem. Esta verdade tão cômoda explicaria o subdesenvolvimento de países como Peru, Brasil e México: todos eles foram colônias de exploração.
O oposto das colônias de exploração seriam as colônias de povoamento. Para essas, as pessoas iriam não com o objetivo de enriquecer e voltar, mas para morar na nova terra. Logo, sua atitude não seria predatória, mas preocupada com o desenvolvimento local. Isto explicaria o grande desenvolvimento das áreas anglo-saxônicas, como os EUA e o Canadá.”
KARNAL, L. Estados Unidos: a formação da nação. São Paulo: Contexto, 2001, pp. 13 e 17.
A interpretação sobre as diferenças entre as colonizações ibéricas e britânica descrita pelo texto acima