As membranas vegetais podem apresentar um revestimento externo intimamente associado à membrana plasmática, constituído por glicídios unidos a lipídios (glicolipídios) e por glicídios ligados a proteínas (glicoproteínas e proteoglicanos). Os glicídios constituintes das glicoproteínas, dos glicolipídios e dos proteoglicanos se entrelaçam, formando uma espécie de malha protetora externa à membrana, denominada de plasmodesmos.

As paredes vegetais possuem um envoltório externo espesso e resistente, constituído por longas e resistentes microfibrilas de glicolipídios. Essas microfibrilas mantêm-se unidas graças a um matiz formado por glicoproteínas, hemicelulose e pectina.

A membrana plasmática é relativamente frágil e, na maioria das células, é protegida por algum tipo de envoltório externo, que também a auxilia nas respectivas funções. Um desses envoltórios é o glicocálix, presente na maioria das células animais, em certos protozoários e em algumas células vegetais.

As paredes celulares estão presentes em células de diversos organismos, como bactérias, fungos, certos protozoários, algas e plantas. Nas algas e nas plantas, a parede celular é constituída fundamentalmente pela celulose, sendo por isso denominada parede celulósica.

As paredes das células vegetais adjacentes apresentam poros por onde o citoplasma da célula vizinha se comunica, formando uma continuidade. Essas pontes derivadas da membrana plasmática, que comunicam células vegetais adjacentes, são denominadas glioxissomos.