Sobre a concepção aristotélica de mímesis, leia o texto abaixo e considere as afirmativas propostas logo a seguir.
“Interpretando-se, pois, a mímesis num sentindo mais profundo, compatível com a ideia aristotélica das relações íntimas entre Arte e Natureza [...] podemos dizer que o artista não imita o que é individual e contingente, mas o que é essencial e necessário – não imita as coisas tais como elas são, mas tais como devem ser, de acordo com os fins que a Natureza se propõe a alcançar.”
(NUNES, B. Introdução à Filosofia da arte. São Paulo: Ática, 1989, p. 41)
I. A mímesis artística é o prolongamento de uma tendência natural aos homens e animais: a tendência para imitar.
II. Aristóteles valoriza a obra de arte em função de sua semelhança com o real. Ela não é nem completamente real, verdadeira, nem cabal ilusão.
III. A pintura e a escultura não imitam a ideia, a forma essencial, que é a verdadeira realidade, mas a aparência sensível.
IV. Para Aristóteles, diferentemente de Platão, a mímesis artística não reproduz a aparência das coisas; ela representa a realidade.
Estão corretas as afirmativas