A conferência Rio+20 não poderia ocorrer num momento mais oportuno — a ao mesmo tempo mais inoportuno. Oportuno porque, nos 20 anos que se passaram desde o Rio 92, a última conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, duas certezas se sedimentaram. A primeira: é necessário fazer algo urgente em relação aos recursos planetários para que a atividade econômica do futuro não fique comprometida. A segunda: nos últimos anos, criou-se tecnologia suficiente para evitar uma catástrofe ambiental.[...] Mas tudo isso custa dinheiro. Surge, ai, a pergunta: quem pagará a conta? É por isso que a Rio+20 não poderia ocorrer num momento mais inoportuno. Estados Unidos e Europa estão mergulhados na maior crise econômica desde os anos 1930. (MANSUR, 2012, p. 72).
A respeito da atual crise ambiental decorrente do mau uso pela humanidade dos recursos da natureza e as perspectivas de um futuro ecologicamente difícil, é correto afirmar: