Em Sarapalha, a epidemia de malária desmantelou completamente a pequena comunidade. A última autoridade a abandonar a região foi o médico, que orientou todos os moradores a fazerem o mesmo, pois já não existia mais nenhuma estrutura sociopolítica que pudesse atender àquela população. 

A obra traz à tona a questão do isolamento do homem do sertão brasileiro, o qual, em plena metade do século XX, ainda se via afastado dos benefícios proporcionados pelo avanço científico (especialmente na Medicina), tornando-se vítima indefesa dos mais diferentes tipos de doenças parasitárias. 

No conto, a malária provoca o abandono de uma região anteriormente povoada. Nele, a civilização humana aparece como uma estrutura frágil, incapaz de resistir por muito tempo à força da natureza, que vai lentamente retomando seu espaço, até fazer uma “taperização consumada” das antigas construções.

A narrativa coloca em pauta a rigidez dos valores patriarcais arraigados na isolada comunidade sertaneja. Mesmo devastado pela doença, o Primo Ribeiro se mostra muito mais atormentado pela sua condição de “macho” humilhado pela mulher, que o abandonara para fugir com outro homem.