Questão
Centro Universitário Tiradentes - UNIT
2016
Fase Única
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A crise financeira da Grécia, país de apenas 11 milhões de habitantes, pode ter profundas implicações para a economia mundial e para a União Europeia. Há temores de que um agravamento da crise leve a um eventual calote da dívida grega e que países, como Portugal, Itália, Espanha e Irlanda, acabem seguindo pelo mesmo caminho. [...] 

Outro temor é em relação aos prejuízos dos bancos que emprestaram dinheiro a esses países, perdas que podem levar a uma nova crise de crédito. 

O déficit no orçamento grego, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro. Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões) e parte desse montante — cerca de US$ 12,5 bi — vence no dia 19 de maio [2015]. 

Para honrar seus compromissos, a Grécia deve receber, ao longo de três anos, um pacote de cerca de 110 bilhões de euros (aproximadamente US$ 140 bilhões), que inclui a participação de países da zona do euro e do FMI. (A CRISE..., 2015). 
As medidas propostas pela União Europeia para solucionar a crise grega são de caráter 

A
liberal, o que implica um aumento salarial para o fortalecimento do consumo, reativando a produção econômica. 
 
B
social-democrata, o que implica a ampliação dos gastos sociais para a diminuição das tensões sociais e a aprovação das reformas econômicas. 
 
C
neoliberal, o que implica corte de gastos e aumento dos impostos, buscando reduzir o deficit publico. 
 
D
socialista, o que implica a suspensão do pagamento dos juros da dívida externa e na nacionalização das empresas estrangeiras. 
 
E
especulativo, o que implica o corte drástico dos gastos públicos e na elevação das taxas de juros para poder pagar as dívidas, taxando, também, o capital financeiro.