Questão
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas
2019
Fase Única
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
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A crítica mais recente tem visto com reservas as comparações que somente afinam o indianismo brasileiro romântico “pelo diapasão europeu da romantização das origens nacionais”, como diz Alfredo Bosi ao falar sobre o indianismo de Alencar e compará-lo ao de Gonçalves Dias. Segundo lembra o crítico, ao índio brasileiro, como “elemento nacional”, devia caber o papel de rebelde na polarização Brasil/Portugal, colônia/metrópole. Mas o mundo alencariano era conservador e se satisfazia em esgotar seus sentimentos de rebeldia meramente ao jugo colonial: por isso, o índio de Alencar entra em comunhão com o colonizador. 

(GUIDIN, Márcia Lígia. Poesia indianista. Obra indianista completa. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. XXXI)

Ainda antes do período romântico, houve rebeldia civil em meio à polarização Brasil/Portugal, colônia/metrópole, como no caso
A
das invectivas de Gregório de Matos contra os fidalgos caramurus.
B
da contundente sátira política presente nas Cartas chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga.
C
da implantação de usinas de açúcar em lugar dos engenhos, figurada no romance Fogo morto.
D
do protesto dos representantes da Metrópole contra a exploração da fauna e da flora nativas.
E
dos sermões em que o Padre Antonio Vieira incita os escravos a resistirem ao jugo dos proprietários.