A crítica mais recente tem visto com reservas as comparações que somente afinam o indianismo brasileiro romântico “pelo diapasão europeu da romantização das origens nacionais”, como diz Alfredo Bosi ao falar sobre o indianismo de Alencar e compará-lo ao de Gonçalves Dias. Segundo lembra o crítico, ao índio brasileiro, como “elemento nacional”, devia caber o papel de rebelde na polarização Brasil/Portugal, colônia/metrópole. Mas o mundo alencariano era conservador e se satisfazia em esgotar seus sentimentos de rebeldia meramente ao jugo colonial: por isso, o índio de Alencar entra em comunhão com o colonizador.
(GUIDIN, Márcia Lígia. Poesia indianista. Obra indianista completa. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. XXXI)
Ainda antes do período romântico, houve rebeldia civil em meio à polarização Brasil/Portugal, colônia/metrópole, como no caso