A cromatografia em papel é uma técnica de separação baseada em conceitos de interação intermolecular. Os componentes de uma mistura podem ser separados com base nas diferentes afinidades com o solvente, que é a fase móvel, e com o papel, que é a fase estacionária e tem caráter polar, em razão da presença de grupamentos hidroxila da celulose.

Uma das formas de separar aminoácidos é por meio da cromatografia em papel.
Para isso, um pequeno volume de uma solução contendo uma mistura dos aminoácidos alanina (Ala), leucina (Leu) e ácido glutâmico (Glu) foi aplicado na parte inferior do papel (origem), o qual foi colocado em um frasco contendo uma mistura de água e butanol. Esse solvente pode ser considerado menos polar que a fase estacionária.
A ideia dessa técnica é que o solvente suba pelo papel, por ação de capilaridade, arrastando os aminoácidos com diferentes velocidades, a depender de suas polaridades.

Entendendo o funcionamento da cromatografia, as manchas 1, 2 e 3, se referem, respectivamente, aos aminoácidos: