Na década de 1990 a abertura econômica se afirmou na agenda política e econômica do país, seja na dimensão da urgência quanto na necessidade desse processo. Enquanto projeto, encontrou sua razão de ser, junto com o Plano Real, como uma medida para combater o mal histórico brasileiro que vinha sendo a inflação. Enquanto processo, forçou a dinamização e modernização das empresas, sepultou definitivamente a política de substituição de importações, e encerrou um ciclo desenvolvimentista e protecionista na economia brasileira.
(Arthur de Aquino. “Efeitos da abertura econômica no Brasil dos anos 1990 em duas perspectivas comparadas”. Revista de Discentes de Ciência Política da UFSCAR, no 2, vol. 1, 2013. Adaptado.)
O contexto econômico brasileiro retratado nesse excerto teve como consequência a