A densidade da atmosfera não é constante, mas diminui com a altitude.
A pressão atmosférica sobre uma dada superfície horizontal colocada a certa altura h acima da superfície da Terra depende da quantidade de ar na coluna que se estende desta superfície horizontal até o topo da atmosfera. Então, a pressão atmosférica também diminui com a altitude.
Considerando a atmosfera como um gás ideal em equilíbrio, com a mesma temperatura em todos os pontos, e também que h é muito menor do que o raio da Terra, de modo que g, o módulo da aceleração gravitacional, pode ser considerado constante, temos a seguinte relação entre a pressão e a altitude:
𝑃(ℎ) = 𝑃𝐴 ∙ 𝑒⁻ᶜʰ
Em que PA é a pressão atmosférica e c é uma constante e vale 1,15∙10⁻⁴ m⁻¹.
Desse modo, pode-se afirmar que a pressão no topo do monte Everest, cuja altitude é de 8,8∙10³ metros, é aproximadamente igual a:
Dado: 𝑙𝑛(2,75) = 1,012.