O desenvolvimento da primeira pilha elétrica em 1800 pelo italiano Alessandro Volta (1745-1827) representou um avanço na ciência da eletricidade. Até então, os únicos dispositivos capazes de produzir correntes elétricas eram as máquinas eletrostáticas e a garrafa de Leiden. Estes dispositivos produziam, em curtos intervalos de tempo, altas tensões com baixa intensidade de corrente elétrica. Apesar de as pilhas (e baterias) elétricas serem importantes, o que tornou a eletricidade um lugar comum foi a descoberta do fenômeno da indução eletromagnética em 1831 pelo inglês Michael Faraday (1791-1867). Podemos entender a indução eletromagnética através da lei de Faraday, a qual estabelece que a voltagem induzida em uma bobina é proporcional à taxa com a qual o fluxo magnético varia no interior das espiras. Considere as situações I, II e III mostradas na figura a seguir:

I. O ímã é repentinamente empurrado para o interior da bobina.
II. O ímã está em repouso.
III. O ímã é repentinamente puxado do interior da bobina.

Com base na lei de Faraday, podemos afirmar que o galvanômetro de zero central indica o sentido correto da corrente elétrica: