No dia 27 de novembro de 1095, o papa Urbano II tentou convencer os expectadores a embarcar numa missão que parecia impossível: cruzar 3 mil quilômetros até a cidade santa de Jerusalém e expulsar os muçulmanos, que dominavam o lugar desde 638. Aqueles que partiram para a jornada ficaram conhecidos como "soldados de Cristo", ou, simplesmente, "cruzados".
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Para os cronistas muçulmanos, na verdade, não existiram cruzadas. As investidas cristãs em seus territórios ficaram conhecidas como invasões dos francos (porque a maioria dos cruzados falava o francês), um período de terror e brutalidade na história do Islã.
Rodrigo Cavalcante. Os 2 lados das cruzadas. Super interessante, São Paulo, ed. 213, maio 2005. p. 55.
Com base nos fragmentos acima, pode-se afirmar que: