A disparidade salarial entre homens e mulheres é mostrada em uma pesquisa realizada pelo Banco Nacional de Empregos (BNE) em seu sistema de vagas. A maior diferença salarial pode ser verificada em 20 funções, que têm índices superiores à taxa de 20% – pesquisa da consultoria IDados, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE, mostra que as mulheres ganham em média 20,5% a menos que os homens no Brasil. Essa diferença segue em patamar elevado mesmo quando se compara trabalhadores do mesmo perfil de escolaridade e idade e na mesma categoria de ocupação. De acordo com o BNE, a maior diferença se encontra na área de tecnologia: para desenvolvedor front-end, a variação entre os salários em favor dos homens foi de 63,2%. Nessa lista há cargos de liderança, como gerentes e supervisores, e também funções como auxiliares e analistas. De acordo com o BNE, "isso demonstra que a desigualdade afeta as mulheres em todos os níveis hierárquicos e em diversos segmentos, dada a variedade de áreas listadas"
(G1. Abr/2022)
A pesquisa realizada evidencia