Sobre divisão celular são feitas as seguintes afirmações.
I. A anáfase da mitose é a fase na qual as cromátides irmãs dos cromossomos duplicados são separadas, puxadas através do encurtamento dos microtúbulos que estão ligados aos cinetócoros e da degradação das moléculas de tubulina que mantém as cromátides irmãs juntas. As cromátides irmãs são levadas para os polos opostos da célula à medida que os microtúbulos se encurtam. A partir do momento que as cromátides irmãs foram separadas, elas passam a se chamar cromossomos. Esse movimento duplo separa os grupos de cromossomos em distintos espaços dentro da célula em divisão.
II. Se o gameta que participar da fecundação tiver recebido um cromossomo a mais ou a menos proveniente de um erro de disjunção, o embrião formado poderá sofrer de alguma doença, como é o caso da Síndrome de Down. Nesta doença, o portador possui 3 cromossomos número 21 ao invés de apenas 2, um proveniente do pai e um da mãe. O terceiro cromossomo é resultado da não disjunção cromossômica do par número 21 na hora da produção dos gametas.
III. Durante a prófase
II. meiótica há progresso na espiralização cromossômica: agora, são bem visíveis as duas cromátides de cada homólogo pareado; como existem, então, quatro cromátides, o conjunto forma uma tétrade ou par bivalente. Ocorrem quebras casuais nas cromátides e uma troca de pedaços entre as cromátides homólogas, fenômeno conhecido como crossing-over (ou permuta). Em seguida, os homólogos se afastam e evidenciam-se entre eles algumas regiões que estão ainda em contato. Os quiasmas representam as regiões em que houve as trocas de pedaços.
IV. Durante a anáfase II, o encurtamento das fibras do fuso separa os cromossomos homólogos, que são conduzidos para polos opostos da célula; não há separação das cromátides-irmãs. Quando os cromossomos atingem os polos, ocorre sua desespiralização, embora não obrigatória, mesmo porque, após a telófase II, vem a intercinese. Às vezes, nem mesmo a carioteca se reconstitui.