A educação em Esparta era um aprendizado da obediência. Os anciãos vigiavam os jogos das crianças. Não perdiam uma ocasião para suscitar entre eles brigas e rivalidades. Tinham, assim, meios de estudar em cada um as disposições naturais para a audácia e a intrepidez para a luta. Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente necessário. Quando completavam doze anos, não usavam mais camisa. Só recebiam um agasalho por ano. Negligenciavam o asseio, não conheciam mais banhos nem fricções, a não ser em raros dias do ano. Dormiam juntos agrupados em patrulhas e tropas.
(FUNARI, P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2020. Adaptado.)
Em sua obra, o legislador Licurgo destaca, dentre as características da sociedade espartana da Antiguidade, a