
Os elementos químicos que compõem o planeta Terra e os elementos que fazem parte do corpo humano ― como o carbono, o nitrogênio e o oxigênio ― são todos restos mortais de estrelas que existiram há 5 bilhões de anos, antes da formação do Sistema Solar. As estrelas inicialmente queimam hidrogênio e hélio no seu interior; posteriormente, o núcleo se comprime, atingindo pressões e temperaturas altíssimas. Com a queima de hélio, elementos mais massivos são gerados. Eventualmente, a estrela “morre” em um evento explosivo intenso que lança no universo os elementos por ela produzidos. Essa explosão é chamada supernova.
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Durante a explosão, a estrela, além de emitir enorme quantidade de luz, libera também elementos e moléculas do espaço. Dentro da estrela encontra-se a maioria dos primeiros vinte e seis elementos da tabela periódica: desde elementos simples, como o hélio e o carbono, aos mais complexos, como o manganês e o ferro. Após a explosão, os elementos formados vão se combinando para formar outros elementos e moléculas.
A explosão libera uma enorme nuvem de gás e poeira, denominada nuvem interestelar. 90% do gás é hidrogênio, 9% hélio e 1% átomos mais pesados; a poeira contém compostos a base de silício, carbono, ferro, água, gelo, metano (CH₄), amônia (NH₃) e algumas moléculas orgânicas, como o formaldeído (H₂CO).
Almanaque Abril Socioambiental e Internet: <www.acs.org> (com adaptações).
Considerando o fragmento de texto e a figura acima, que retrata um exemplo de remanescente de supernova, julgue o item.
No ciclo do carbono, a queima exagerada de combustíveis fósseis resulta em excesso de gás carbônico (CO₂), o principal responsável pelo surgimento das chuvas ácidas.