Questão
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas
2020
Fase Única
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
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Se o espírito comunitário prevalecia em situações de perigo (...), havia outras em que o individualismo predominava. Quando uma embarcação negreira era apreendida e levada até um porto para julgamento, nada mais havia a fazer além do salve-se-quem- -puder: era isto o que queria dizer a atitude do mestre, piloto, contramestre e mais três marinheiros do Aracaty, que fugiram em um escaler assim que um oficial do navio apreensor subiu a bordo para inspecionar o porão, deixando a bordo apenas dois marinheiros e o cozinheiro da tripulação. 

(RODRIGUES, Jaime. Cultura marítima: marinheiros e escravos no tráfico negreiro para o Brasil (sécs. XVIII e XIX). Rev. bras. Hist. [online]. 1999, v.19, n. 38. pp. 15-53)

Os navios negreiros eram parte de um sistema de tráfico de pessoas que 
A
gerou lucros impressionantes para a Coroa Portuguesa, até o momento em que a Inglaterra passou a controlar e a cercear o tráfico, pilhando os carregamentos dos navios tumbeiros.
B
garantiu a mão de obra nas plantations portuguesas, inglesas e holandesas, no continente americano, por mais de três séculos, a custo zero para fazendeiros e traficantes.
C
se amparou em teses racistas que negavam aos africanos de cor negra a condição de seres humanos, sendo proibido apenas quando o racismo foi considerado ilegal no mundo ocidental.
D
foi uma continuidade da escravidão existente na África, que vigorava em todo o continente em função das guerras intertribais, apenas ampliando sua proporção, sob gerenciamento de espanhóis e portugueses.
E
envolveu diversos países europeus e um sofisticado esquema de captura e transações comerciais, a partir da ação de vários agentes intermediários, caso dos chamados pumbeiros.