A Geografia Tradicional prioriza as representações de ordem simbólica e identitária que estruturam uma atitude, um comportamento e uma percepção do indivíduo com relação ao espaço vivido, ao lugar, à paisagem, às territorialidades e ao cotidiano.

A Geografia Clássica surgiu imbuída de objetividade, generalidade, lógica formal matemática, uso de técnicas computacionais e exatidão como principais condições de análise do espaço e, assim, passou a desenvolver a pesquisa científica em Geografia.

A corrente da chamada Geografia Ativa, dos anos 1970, em sua concepção dos estudos sociais, econômicopolíticos e regionais, privilegiou a oposição entre o determinismo ambiental e o possibilismo geográfico.

A Geografia Crítica surgiu em meados da década de 1960 como crítica ao capitalismo e como reação à própria Geografia Tradicional e à Geografia Quantitativa, e postulou que o espaço tem um papel tão ativo quanto as estruturas econômica, política e social reprodução capitalista, fazendo parte da dialética deste modo de produção.